FILME: Shutter Island

Tenho cada vez mais me perguntado sobre a conexão existente entre o inconsciente e o consciente e, basicamente, o quanto dessa estrutura pode ser levada para a ficção. Hoje, por um motivo além às leituras que ando tendo dos textos de Freud, dobro a força dessas indagações. Bom, esse motor a mais se chama SHUTTER ISLAND! Se definitivamente nos projetamos, nossas questões, ao mundo externo, isso, via de regra, não nos faz ver um mundo tal e qual àquele que, em particular, queremos ver? Então a realidade é múltipla, transitória, enfim, não há uma unidade para o que vivemos. Em termos de elemento real, não há um eixo que se possa dar nexo a tudo o que dividimos nessa experiência terrena. A única certeza que percebi é que os elementos da natureza existem, que nos relacionamos (será mesmo?) com eles, de resto, nada mais afirmamos. A nossa forma de pensamento é quem conduz a concepção desse mundo real, e particular (é curioso como as coisas são eternamente híbridas quando falamos de seres humanos), que na maioria das vezes compartilhamos, e espero que seja assim com a maioria das pessoas, porém não o é com Teddy. A nossa fantasia, a nossa insanidade, é a nossa realidade, quando ela extrapola o limite de convivência com os outros... bem, ai dá no que dá, né Teddy?




(torrent com legenda)

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