O ESTRANGEIRO


Eis o que disse o antropólogo:
"Naquele livro decidira descrever, com liberdade, tudo o que me vinha à cabeça diante do que via, minhas impressões imediatas, sem nenhuma auto-censura. Quando vi a Baía da Guanabara, fui invadido por uma sensação de decepção em face do que imaginara. Era uma coisa tão grande, os lugares importantes ficavam tão distantes uns dos outros que, na hora, me veio a imagem de uma boca sem dentes. Não vi porque esconder essa sensação".

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