O GRITO

"E sem dúvida o nosso tempo... prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser... Ele considera que a ilusão é sagrada, e a verdade é profana. E mais: a seus olhos o sagrado aumenta à medida que a verdade decresce e a ilusão cresce, a tal ponto que, para ele, o cúmulo da ilusão fica sendo o cúmulo do sagrado."

Feuerbach (Prefácio da segunda edição de A essência do cristianismo), citado por Guy Debord em A Sociedade do Espetáculo.

E qual foi minha reação ao ler isso?...
Tive que fazer o Munch, porque NÃO É FÁCIL!

Trata-se exatamente daquilo que Jürgen Habermas diz sobre as “(...) diversas formas de reificação, segundo as quais os sujeitos são tomados entre si como simples meios para a persecução de fins egoístas”.

E o que é reificação?

Reificação:
(re:i.fi.ca.ção) [e-i]
sf.
1. Fil. Processo em que uma realidade humana ou social perde ou parece perder seu dinamismo e passa a apresentar a fixidez de um ser inorgânico, com perda de autonomia e, no caso do homem, de autoconsciência; COISIFICAÇÃO [O conceito foi desenvolvido pelo filófoso George Lucács (1885-1971), tendo em mira uma crítica aos mecanismos do sistema capitalista]
[Pl.: -ções]
[F.: reificar + -ção. Cf.: alienação.]

Cansei por hoje, high society!

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